Mulheres na Ciência
4 de Abril, 18h30
com Eugénia Cunha, Helena Freitas e Paula Santana.
Moderação de Alexandre Quintanilha
Casa da Escrita
Entrada Livre
Eugénia Cunha
Eugénia Cunha, Directora da Delegação Sul, Lisboa, do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses e vogal do Conselho Diretivo desde Agosto de 2018; Professora Catedrática do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, desde 2003; Consultora Nacional para a Antropologia Forense para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses,I.P., desde 1997; Coordenadora do Laboratório de Antropologia Forense da FCTUC (http://lfa.uc.pt) e da unidade Antropologia Forense e Paleobiologia do Centro de Ecologia Funcional; Presidente da FASE, Forensic Anthropology Society of Europe (2009- 2015)(www.forensicanthropology.eu ), onde actualmente integra o board como Past President; Fellow da American Academy of Forensic Sciences; Membro fundador e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Antropologia Forense; membro do Pathology and Anthropology Sub-group, Interpol DVI Working Group; diplomada honoris causa pela FASE como perita independente de antropologia forense, desde 2014; Presidente do GALF, Groupement des Anthropologues de Langue Française, desde 2018; membro do grupo de peritos da JRR, Justice Rapid Response, desde 2013; Perita em vários casos internacionais de antropologia forense (Timor Leste, Guiné Bissau, Mali, França, Brasil, Gâmbia). Autora de três livros (Como nos tornámos humanos, 2010, Imprensa da Universidade de Coimbra) e dois internacionais de Antropologia forense (2006, Humana Press; 2018, Academic Press https://www.elsevier.com/books/dismemberments/ross/978-0-12-811912-9) e de várias publicações científicas internacionais indexadas que podem ser vistas em (https://scholar.google.pt/citations?user=HSGHLA0AAAAJ&hl=es).
Oradora convidada em vários países e eventos (Espanha, França, Itália, Hungria, Turquia; Brasil, EUA, China, Sri Lanka, México, Kosovo, Eslovénia, República Checa, Japão; Indonésia; entre outros); orientadora de 20 teses de doutoramento (16 já concluídas) e 106 teses de mestrado (já concluídas). Fundadora e criadora do Pós-graduação em Antropologia Forense, do Mestrado de Antropologia Forense e do Mestrado em Evolução e Biologia Humanas (1998-Dez 2017). Professora convidada Université Paul Sabatier, Toulouse (out.2016); Professora convidada, Faculdade de Medicina, USP, Ribeirão Preto, Brasil, bolseira da CAPES, Junho- Set. 2017; Professora do Mestrado e Doutoramento em Antropologia Física e Forense da Universidad de Granada, desde 2003; Professora do curso de especialização de Antropologia Forense e Direitos Humanos, da UNIFESP, desde 2017; São Paulo, Brasil; Membro do Conselho Editorial de várias revistas científicas internacionais; Revisora científica para várias revistas científicas internacionais: 2017 e 2018 Publons peer review Award (award: one of the top 1% peer review in Medicine) ; avaliadora para várias agências nacionais e internacionais entre as quais a Comissão europeia (bolsas ERC).
Bióloga de formação, tem 35 anos de experiência de docência nas áreas da Evolução Humana e Antropologia Forense e de investigação com ossos humanos.
A sua investigação centra-se na antropologia forense, especificamente na estimativa da idade à morte e na biologia do esqueleto na perspectiva da identificação.
https://www.youtube.com/watch?v=KdAAs3KOLPM
Helena Freitas
Helena Freitas doutorou-se em Ecologia pela Universidade de Coimbra, em colaboração com a Universidade de Bielefeld, Alemanha, em 1993, e realizou um pós-doutoramento na Universidade de Stanford, EUA, entre 1994 e 1996. É Professora Catedrática na área da Biodiversidade e Ecologia no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra desde 2003, e detentora da Cátedra Unesco em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável desde 2014 (http://unescobiodiversitychair.uc.pt/?lang=en).
Foi Vice-Reitora da Universidade de Coimbra entre 2011 e 2015, com o pelouro das Relações Institucionais, Museus e Desporto. Entre 23 de outubro de 2015 e 10 de março de 2016 foi deputada e vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.
Entre 10 de Março de 2016 e 18 de Julho de 2017 foi Coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, tendo coordenado o Programa Nacional para a Coesão Territorial (www.pnct.gov.pt, Diário da República n.º 226 / 2016, Série I, de 2016-11-24).
Helena Freitas integrou o Conselho Geral da Universidade de Coimbra (2009-2011), foi Directora do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra de 2004-2012, tendo elaborado e coordenado o seu programa de requalificação, Presidente da Liga para a Proteção da Natureza (1999 – 2002), primeira Provedora do Ambiente e Qualidade de Vida da cidade de Coimbra (2002 - 2005), fundadora e Presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia (2004 - 2013) e Vice-Presidente da Sociedade Europeia de Ecologia (2009 - 2012).
Actualmente, é Coordenadora da unidade de investigação Centre for Functional Ecology – science for people and the planet (cfe.uc.pt), Coordenadora científica do FitoLab - Laboratório de Fitossanidade do Instituto Pedro Nunes (www.ipn.pt/laboratorio/fitolab), e integra o Conselho Científico do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra.
As áreas científicas de especialidade relacionam-se com: Ecologia; Ecossistemas Mediterrânicos; Floresta e Agricultura; Ecologia e Gestão de espécies exóticas e invasoras; Conservação da Natureza, Biodiversidade; Fisiologia da árvore; Diversidade de Plantas e Fungos; Tolerância ao Stress e Bioremediação; Política ambiental; Bioenergia; Conservação da Natureza; Ecologia microbiana; Ecologia e Sociedade. Foi coordenadora ou participante em vários projectos e consórcios nacionais e internacionais, incluindo o Millennium Ecosystem Assessment. Orientou ou coorientou 33 teses de doutoramento e 18 dissertações de mestrado.
É autora em mais de 200 publicações científicas internacionais indexadas e várias obras de promoção e divulgação da ciência. Publica regularmente na imprensa nacional e regional, em particular sobre ambiente, territórios e sociedade, planeamento e políticas de desenvolvimento com base no conhecimento (ex.: www.publico.pt/autor/helena-freitas; www.industriaeambiente.pt/autores/helena-freitas).
Em Março de 2000 foi-lhe atribuída a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio.
Paula Santana
Geografa, Professora Catedrática no Departamento de Geografia e Turismo da Universidade de Coimbra, Coordenadora Cientifica do Centro de I&D CEGOT e Co-presidente da Comission on Health and Environment da União Geográfica Internacional, tem-se dedicado à docência e investigação da geografia da saúde e do planeamento urbano sustentável, com destaque para a associação entre os aspectos de contexto e a saúde e bem–estar da população.
A relevância do seu trabalho resultou na publicação de 13 livros e mais de 200 títulos em revistas nacionais e internacionais e na atribuição de 4 prémios de reconhecimento científico. Tem participado em projetos internacionais, quer como coordenadora (H2020: Europeu EURO-HEALTHY - Shaping EUROpean policies to promote HEALTH equitY) quer como representante de Portugal (e.g. DEMETRIQ, INEQ-Cities, EURO-GBD-SE, EUROTHINE).
Foi Coordenadora de vários estudos de âmbito nacional, financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo Ministério da Saúde. Destacam-se os estudos da Acessibilidade à Rede de Urgência/Emergência do SNS em Portugal Continental (2012) e da Caracterização demográfica dos profissionais de saúde no Sistema Nacional de Saúde Português (2006-2007) e a Coordenação do Gabinete de Informação e Prospetiva do Alto Comissariado para a Saúde, no âmbito de protocolo entre o Ministério da Saúde e a Universidade de Coimbra.
Conselheira da WHO - Urban Planning, Environment and Health (2008); perita da Direção-Geral da Saúde (alterações climáticas e consequências na saúde) desde 2009-2011.
Foi Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), entre Janeiro de 2009 a Janeiro de 2012.
Tem dedicado a sua actividade científica e pedagógica aos temas da Geografia da Saúde, desenvolvendo investigação no cruzamento entre várias áreas do saber (Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Terra e Ciências da Saúde), fundamentais para explicar a complexidade da relação entre o território e a saúde das populações. Nos últimos anos, tem centrado o seu trabalho na avaliação das desigualdades em saúde, associadas aos factores sociais, económicos e ambientais, tentando responder aos actuais desafios societais e tendo como principal objectivo a tradução da evidência científica na tomada de decisão e reorientação de políticas públicas para uma maior justiça social.
Alexandre Tiedtke Quintanilha
Nasceu e completou o liceu em Lourenço Marques (Maputo) Moçambique.
Doutorou-se em física teórica na Witwatersrand University, Johannesburg, em 1972. Passou as duas décadas seguintes na University of California, Berkeley e no Lawrence Berkeley National Laboratory como professor de fisiologia celular e biofísica e director do Center for Environmental Studies. Veio para o Porto no início dos anos 90 como professor de biofísica no ICBAS-UPorto. Fundou e foi até 2010, diretor do IBMC. Dirigiu o Laboratório Associado IBMC-INEB e presidiu ao grupo responsável pela implementação do consórcio i3S, que para além destes dois institutos, integrou também o IPATIMUP. É membro de várias academias internacionais e presidiu a vários comités da ESF, da OECD, da Comissão Europeia (Marie Curie, ELSA, membro do EURAB e do STAC) e de outras organizações internacionais de investigação. Atualmente é presidente da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC), do Conselho de Escola da Escola Nacional de Saúde Pública e do Conselho Consultivo da Hospital Magalhães de Lemos. E desde 2015, como Deputado preside à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência. Tem uma vasta obra publicada de artigos e livros científicos. Os seus interesses actuais são nas áreas do stress biológico, percepção do risco, divulgação do conhecimento e políticas de ciência.
Out 2017